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Entrevista a Rita Vian: “Posso escrever, cantar, fechar o microfone e sair do palco. De repente, fiz uma purga da minha existência”

Rita Vian
Rita Vian
Francisco Queragura

Em quatro anos, Rita Vian tornou-se um dos nomes mais elogiados de uma nova geração que cruza tradição e modernidade. “Sensoreal”, o álbum de estreia, interpretado, escrito e coproduzido pela própria, com a colaboração de João Maia Ferreira (ex-Benji Price) e Conan Osíris, entre outros, é esta quinta-feira apresentado ao vivo em Lisboa. “Tenho muito para dizer e a libertação da música é uma das maiores vitórias que conheço na vida”

Quando, em 2019, um ano depois de ter emprestado a voz a ‘Carmen’, tema incluído em “Inter-Missão” de Mike El Nite, se estreou em nome próprio com o single ‘Diágonas’, Rita Vian mostrou que a palavra tinha um lugar central no seu ato de criação. ‘Sereia’, prontamente remisturada por Branko, e ‘Purga’, ambas editadas no ano seguinte, não só reconfirmaram que tinha muito para dizer como adensaram o burburinho em seu redor. Três anos volvidos, e depois de editar o EP “Caos’a”, nova parceria com Branko, Vian estreia-se nos álbuns com “Sensoreal”, um disco interpretado, escrito e coproduzido pela própria, junto com uma equipa encabeçada por João Maia Ferreira (anteriormente conhecido como Benji Price), que inclui contribuições valorosas de Conan Osíris, Kidonov, Lunn ou Mucky, colaborador habitual de Sevdaliza. “O ‘Sensoreal’ é um senso realista de que eu estou aqui e tu estás à minha frente, mas as nossas vidas têm os seus quês, os seus momentos. Nós não podemos assumir que temos todos o mesmo bom-senso, tem de haver um senso realista de cada um”, explica a artista à BLITZ sobre o título que escolheu para o disco que esta quinta-feira apresenta ao vivo no palco do Lux, em Lisboa.

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