
Na reta final de 2022, recordamos os melhores álbuns portugueses do ano para a equipa da BLITZ. Em primeiro lugar está “Casa Guilhermina”, disco em que Ana Moura acrescenta outras cores ao seu fado
Na reta final de 2022, recordamos os melhores álbuns portugueses do ano para a equipa da BLITZ. Em primeiro lugar está “Casa Guilhermina”, disco em que Ana Moura acrescenta outras cores ao seu fado
Jornalista
Ana Moura é do fado. Mas no fado de Ana Moura cabem mil fados diferentes. Encarando o género que mais fala à alma portuguesa como um organismo vivo, a fadista já tinha dado sinais de que a construção do seu percurso artístico seguia o ímpeto de esbater fronteiras. “Desfado”, multiplatinado álbum de 2012, chegou como assunção direta desse desígnio, com Moura a chamar a si alguns dos mais destacados escritores de canções contemporâneos para revigorar o seu fado. Agora, “Casa Guilhermina” escancara as portas de um presente orientado por noções de liberdade e inclusão, que contagiam a sua música com sons vindos de outras latitudes, geográficas e estilísticas.
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