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Terapia de choque

Terapia de choque

A atriz da série da SIC, “O Clube”, foi salva pela arte durante o confinamento

Carolina Torres sabe a importância da arte e do entretenimento — ainda por cima em tempos de pandemia. “Pensei muito nestas sugestões que me pediram, porque além do teletrabalho ou dos exercícios feitos em três metros quadrados, quem nos salvou foi mesmo a arte.” A protagonista da série da SIC “O Clube”, disponível na plataforma digital de streaming Opto, diz que está a ser salva pela “sétima arte” durante o confinamento, e usa o humor para partilhar um pouco da experiência: “[Fomos salvos] pelos filmes, séries e documentários que vimos durante o ano passado sem a culpa de já serem quatro da manhã. A Netflix perguntava se ainda estávamos a assistir a ‘Tiger King’, e nós, sem qualquer sentimento de culpa, dizíamos que sim.”

“Aproveitemos este novo confinamento para consumir coisas boas, que nos expandam o pensamento e o intelecto ou que nos façam rir e chorar: sejam livros, filmes ou séries, discos ou documentários”, aconselha ainda. “No meu caso tenho estado a aviar ‘Twin Peaks’, a série de 1990.” Da autoria do escritor Mark Frost e do realizador David Lynch, um peso-pesado do cinema independente norte-americano, “Twin Peaks” conta uma misteriosa história sobre a investigação de um homicídio por parte do FBI e da polícia da cidade imaginária que dá nome à série. Foi cancelada no final da segunda temporada, mas adquiriu o estatuto de série de culto desde então, ao ponto de ter sido ressuscitada pelo canal “Showtime” em 2017.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: tsoares@expresso.impresa.pt / tiago.g.soares24@gmail.com

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