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Expresso 50 anos

“Ó menina, antigamente ir à Gorreana era como entrar num foguetão”

“Ó menina, antigamente ir à Gorreana era como entrar num foguetão”
Ana Baiao

A plantação de chá açoriana foi a primeira casa da ilha de São Miguel a ter luz elétrica. Um visionário idealizou uma mini-hídrica para produção de eletricidade, ainda a funcionar. A quinta geração da casa continua a trabalhar para inovar nesta cultura tradicional.

“Ó menina, antigamente ir à Gorreana era como entrar num foguetão”

Ana Baião

Fotojornalista

“Ó menina, antigamente ir à Gorreana era como entrar num foguetão”

Marina Almeida

Jornalista

Se o bisavô de Madalena não tem instalado um sistema de produção de eletricidade nos anos 1920, dificilmente existiria hoje a plantação de chá Gorreana. O jogo dos custos de produção numa atividade com elevado recurso a mão de obra e a obstinação da proprietária em manter preços acessíveis aos clientes da sua terra tornaria impossível pagar também uma fatura de eletricidade. À mini-hídrica instalada num ponto elevado da propriedade por Jaime Hintze, juntou-se recentemente uma língua de painéis solares no telhado da fábrica. Na fachada, as grandes letras vermelhas que avisam o visitante de que está a chegar à mais antiga plantação de chá da Europa: GORREANA.

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