Foi um botânico amador, apaixonado por jardins e levou para os Açores novas espécies. Esteve ligado à mudança de práticas na agricultura e à introdução do ananás e do chá. Sepultado com a mulher numa imponente ermida neogótica à beira da Lagoa das Furnas, que mandou construir, José do Canto foi um dos visionários açorianos.
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José do Canto não foi um homem qualquer e não queria ser um homem qualquer. Queria conquistar o seu lugar na história. E conseguiu. Em São Miguel, nos Açores, ele vem frequentemente às conversas, seja pela sua ligação à cultura do chá ou do ananás, à doca de Ponta Delgada, ou aos jardins que fez construir, trazendo jardineiros ingleses e espécies vegetais dos quatro cantos do mundo. José do Canto visita-se quando se percorre a ilha. Afinal foi o responsável pela paisagem que hoje conhecemos.
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