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“Nun me lhembra de squecer”: Isabel Ventura gravou um disco de jazz em mirandês para não deixar morrer a segunda “lhéngua” portuguesa

À esquerda, Marco Figueiredo ao piano, no centro Isabel Ventura e à direita, na bateria, Filipe Monteiro.
À esquerda, Marco Figueiredo ao piano, no centro Isabel Ventura e à direita, na bateria, Filipe Monteiro.
Rui Oliveira

No momento em que lhe diagnosticam morte certa, a língua mirandesa viu nascer o primeiro “dueto” com o jazz. É um sinal de vida vindo de Isabel, que no primeiro disco de originais pôde contar com poemas inéditos de Amadeu Ferreira, o escritor e tradutor mirandês, fundador da Associação de Língua e Cultura Mirandesa

“Nun me lhembra de squecer”: Isabel Ventura gravou um disco de jazz em mirandês para não deixar morrer a segunda “lhéngua” portuguesa

Joana Ascensão

Jornalista

Rui Oliveira

Fotojornalista

Foi em Bragança que nasceu. Mas na aldeia da avó, em Campo de Víboras, aprendeu a ser bilíngue. Ouvia as palavras em português e a sua tradução em mirandês – ou o contrário disto.

Apesar de Isabel Ventura ter saído de Bragança aos nove anos, com os pais, numa das levas de famílias à procura de vida com mais fôlego numa cidade maior, bastou aquela primeira década de vida para lhe ficarem na memória os sons e seus significados, as expressões do quotidiano que lembrava todos os verões sempre que voltava àquela aldeia de Vimioso para passar as férias na terra da avó.

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