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Expresso 50 anos

Meio século depois do acordo de paz do Vietname, ainda é difícil abrir as gavetas da memória da guerra

Crianças em fuga em Trang Bang, após bombardeamento com napalm das tropas sul-vietnamitas. Phan Thi Kim Phùc, a menina nua, tinha 9 anos nesse 8 de junho de 1972
Crianças em fuga em Trang Bang, após bombardeamento com napalm das tropas sul-vietnamitas. Phan Thi Kim Phùc, a menina nua, tinha 9 anos nesse 8 de junho de 1972
Foto Arquivo Bettmann

O relato na primeira pessoa do filho de um combatente no Vietname que vive em Lisboa e é professor na Universidade Católica. A foto do dia em que o pequeno Michael foi receber o pai, o profundo silêncio do combatente condecorado com a Estrela de Bronze por atos heroicos. A contestação dos estudantes universitários americanos, a música de Bob Dylan “Masters of War”, o olhar sobre uma guerra que durou mais de duas décadas e matou mais de 3,3 milhões de pessoas para o Vietname ser (hoje) um regime comunista de partido único

O meu pai nunca falou do que viveu e do que sentiu durante o período em que esteve na guerra do Vietname. Contou alguma coisa mas pouco, porque é um tipo de poucas palavras quando eu entrei na Universidade e comecei a pressioná-lo, por ter muitas interrogações políticas”, conta ao Expresso Michael Baum Jr.

Ao longo de três dias, este professor da Universidade Católica e membro do Conselho Executivo da Fundação Luso-Americano para o Desenvolvimento (FLAD) remexeu em velhas fotografias de infância que tinha guardadas, e abriu as grades da memória de um conflito cujo fim se desenhou há 50 anos, com a assinatura de um acordo de paz, a 27 de janeiro de 1973, em Paris.

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