Começou cedo, já tem um mar de citações académicas, candidatou-se a algumas das mais importantes organizações financeiras mundiais. Está numa das reservas federais dos EUA e delicia-se com análises às contas dos Estados e aos sistemas financeiros. Mas este é só o primeiro voo. Miguel Faria-e-Castro é um dos 50 nomes para o futuro escolhidos pelo Expresso, a que juntamos os 50 mais influentes das últimas décadas
Quando Miguel Faria-e-Castro nasceu em Ponta Delgada, em 1988, Portugal vivia os primeiros anos de forte crescimento depois de (mais) uma intervenção do Fundo Monetário Internacional que durou entre 1983 e 1985. Eram anos de ouro para os macroeconomistas portugueses que tinham de gerir uma moeda — o escudo — quase sempre em turbulência, depreciá-la gradualmente para alimentar a competitividade das exportações portuguesas e aproveitar os ventos da entrada na CEE para manter a economia portuguesa a crescer.
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