Uma frase para marcar: “Ninguém quer trocar uma democracia mesmo imperfeita por uma ditadura.” Um apelo para Governo e oposições: “É preciso ir recriando Portugal.” E uma inesperada neutralidade (o tema do colinialismo desapareceu). Nos 50 anos do 25 de abril, Marcelo Rebelo de Sousa trocou a política pela história. Talvez para tentar reconciliar todos com todos.
TIAGO MIRANDA
Houve quem confessasse que o discurso de Marcelo Rebelo de Sousa nos 50 anos do 25 de abril soube a pouco - a IL acusou-o de ter “contornado o presente”, quando o país continua "com grandes fragilidades” e são necessárias de “palavras de contributo para futuro” - mas o Presidente da República, desta vez, escolheu endossar ao Governo (recém chegado) e às novas oposições a tarefa maior e que não é coisa pouca: “É preciso ir recriando Portugal.”
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