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50 anos do 25 de Abril

25 de Abril: A história do soldado que demorou 50 anos a voltar ao Largo do Carmo ou como “aquela curva mudou o rumo da revolução”

José Amilcar Coelho, um dos Rapazes dos Tanques da coluna de Salgueiro Maia que saiu de Santarém para Lisboa na madrugada do 25 de abril de 1974.
José Amilcar Coelho, um dos Rapazes dos Tanques da coluna de Salgueiro Maia que saiu de Santarém para Lisboa na madrugada do 25 de abril de 1974.
Ana Baiao

Um dos rapazes dos tanques de Salgueiro Maia, revelado pela imagem da primeira página do Expresso há uma semana, conta passo a passo como a revolução mudou definitivamente a história de um país e de como uma fotografia mudou a vida de um homem. Há meio século, Amílcar Coelho garante que não havia medo, havia assombro, fome e festa. E depois deles, o que ficou?

25 de Abril: A história do soldado que demorou 50 anos a voltar ao Largo do Carmo ou como “aquela curva mudou o rumo da revolução”

Ana Baião

Fotojornalista

Na Escola Prática de Cavalaria, em Santarém, a revolução começou há 50 anos e um mês. Foi em março de 1974 que Salgueiro Maia, professor de instrução, começou a doutrinar os voluntários que o acompanhariam no derrube do Regime. Amílcar Coelho era um daqueles jovens, tinha 20 anos. De Aljubarrota, onde aos 10 anos começara a trabalhar numa fábrica a pintar loiças em Alcobaça, fizera-se um dos cerca de 120 cadetes, que com uma média de idade entre os 21 e 23 anos se preparavam para partir rumo à guerra em África. Antes, mudariam a história de Portugal.

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