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Administração Pública

“Sentimo-nos desprezados pelo ministro das Finanças”: greve dos trabalhadores dos impostos por tempo indeterminado no horizonte

“Sentimo-nos desprezados pelo ministro das Finanças”: greve dos trabalhadores dos impostos por tempo indeterminado no horizonte
Nuno Botelho

Presidente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI) desde janeiro, Gonçalo Rodrigues reuniu-se três vezes com duas secretárias de Estado das Finanças, e considera que, além de terem dado o dito pelo não dito, não conhecem a máquina fiscal nem as suas carreiras. O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, que devia ter estado presente, nunca se dignou a recebê-los: “Nem que fosse só conversar, por meia hora”

“Sentimo-nos desprezados pelo ministro das Finanças”: greve dos trabalhadores dos impostos por tempo indeterminado no horizonte

Nuno Botelho

Fotojornalista

Os trabalhadores dos impostos tiveram “três reuniões com o Governo completamente inúteis”. “Foram duas reuniões a dizer uma coisa e uma terceira a dizer o seu contrário”. No fim, “disseram-nos que nós não éramos uma prioridade para o Governo”.

Em conversa com o Expresso na semana em que, juntamente com mais cinco sindicatos da área da justiça, organiza uma conferência para debater as “Funções soberanas do Estado: transparência e combate à corrupção”, Gonçalo Rodrigues, desde janeiro à frente do Sindicato dos Trabalhadores dos Impostos (STI), diz-se desiludido com o ministro das Finanças, com quem entrou na Autoridade Tributária, há quase 25 anos, e com quem partilha a filiação partidária. Face ao descontentamento, o aumento da escalada de tensão é certa.

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