Desde que Elon Musk chegou, o Twitter perdeu quase metade das receitas em publicidade
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O Twitter perdeu quase metade da sua receita publicitária desde que foi adquirido por Elon Musk em outubro. A revelação é do próprio, que ainda assim diz que julho foi "um pouco mais promissor", depois de junho não ter tido o aumento de vendas que esperava.
O multimilionário, cuja gestão ao leme da rede social tem sido controversa, despediu mais de 3.000 pessoas em novembro, para reduzir custos. Atualmente, a plataforma tem em mãos uma dívida superior a 13 mil milhões de dólares (11,5 mil milhões de euros) e mantém um cash flow negativo, relata a BBC.
Num tweet, o proprietário destaca: "antes de nos podermos dar ao luxo de fazer qualquer coisa, precisamos de alcançar um cash flow positivo".
Elon Musk prevê que 2023 termine com um rendimento de três mil milhões de dólares (2,67 mil milhões de euros), abaixo dos 5,1 mil milhões de 2021, apesar das medidas de cortes de despesa para compensar a fuga de anunciantes que aconteceu depois das alterações feitas nas regras de moderação de conteúdo anunciadas pela plataforma.
"O Elon e o Twitter estão numa posição francamente difícil agora", afirmou Meghan Dhar, antiga responsável de parcerias no Snap e na Meta, a empresa dona do novo concorrente do Twitter, o Threads. Porém, realça: "para sermos justos temos de dizer que já observávamos este declínio nas receitas do Twitter, e no crescimento das receitas, antes de Elon. Houve uma espécie de queda constante".
A nova aplicação rival, estreada no início do mês, já tem 150 milhões de utilizadores. O facto de estar integrada com o Instagram dá-lhe um potencial de alcance de dois mil milhões de utilizadores.
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