Telemóveis e tablets vão ser proibidos nas salas de aula dos Países Baixos e da Finlândia
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INTERNACIONAL
Telemóveis, tablets e outros dispositivos eletrónicos vão ser banidos das salas de aula nos Países Baixos já a partir de janeiro de 2024. O mesmo vai acontecer na Finlândia, ainda sem data definida. O objetivo é limitar as distrações dos alunos durante as aulas.
No caso dos Países Baixos, foi anunciado esta semana, os dispositivos só serão permitidos se forem especificamente necessários, por exemplo, durante aulas de conteúdos informáticos e digitais, por motivos médicos ou para pessoas com deficiência.
“Embora os telemóveis estejam ligados às nossas vidas, não pertencem à sala de aula”, disse o ministro da Educação neerlandês, Robbert Dijkgraaf.
Citado pela Reuters, o membro do governo dos Países Baixos referiu que “os alunos precisam de ser capazes de se concentrar e precisam de ter oportunidade de estudar bem”. “Os telefones são uma perturbação. Precisamos de proteger os alunos”, disse.
A medida surge como resultado de um acordo entre o ministério da Educação neerlandês, escolas e organizações relacionadas.
A proposta será revista no final do ano letivo 2024/2025 para ver como funcionou e se uma proibição legal é realmente necessária.
No caso da Finlândia, foi anunciado na semana passada que o novo Governo do país pretende reverter a tendência de descida de notas que se tem vindo a verificar no país. Uma das medidas é mesmo a proibição de telemóveis nas salas de aula
Uma recente petição criada por cidadãos reuniu mais de 30.000 assinaturas a pedir a implementação de medidas neste sentido, como desligar os telefones durante as aulas e intervalos ou bani-los completamente das escolas.
A discussão tem estado acesa também em Portugal. Existe uma petição com mais de 17.600 subscritores a pedir para se rever o uso de telemóveis nas escolas.
O Bloco de Esquerda propõe limitação: entregou no Parlamento uma iniciativa legislativa e respetivo projeto de resolução para a proibição do uso de smartphones no recinto escolar para crianças do 1º e 2º ciclos do ensino básico (do 1º ao 6º anos). Mas o PS recusa “proibicionismo”
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