Proposta que cria cinco áreas para produzir energia eólica no mar está em consulta pública

Proposta que cria cinco áreas para produção de energia eólica no mar está em consulta pública CLIQUE ECONOMIA

Zonas de exploração de energias renováveis no mar estarão ao largo de Viana do Castelo, Leixões, Figueira da Foz, Ericeira-Cascais e Sines. A consulta pública desta proposta arrancou esta segunda-feira, 30 de janeiro, e prolonga-se até meados de março.

Este período destina-se a formulação de "sugestões e recolha de contributos" sobre a proposta preliminar para a exploração destas áreas. As caraterísticas do mar português, e das áreas geográficas selecionadas, favorecem "a energia eólica como fonte de geração da energia elétrica", diz o comunicado do Governo. { "selector": "[data-custom-animation-id=\"fly-in-bottom-0-0.8\"]", "--x": "0", "--y": "calc(100 * 1vh + height())", "animations": [ { "duration": "0s", "keyframes": [ {"transform": "translate(var(--x), var(--y))"}, {"transform": "translate(var(--x), var(--y))"} ] }, { "delay": "0s", "duration": "0.8s", "easing": "cubic-bezier(0.2, 0.6, 0.0, 1)", "keyframes": [ {"transform": "translate(var(--x), var(--y))"}, {"transform": "translate(0, 0)"} ] } ] }

Essa energia será proveniente de eletrogeradores montados sob estruturas flutuantes e ancoradas no fundo do mar ou em estruturas fixas no fundo do mar "onde tal seja possível", complementado por eletrogeradores atuados pela energia das ondas. A Figueira da Foz é proposta para a maior área de instalação de parques eólicos, com 1.237 quilómetros quadrados (km2) e potencial para até quatro gigawatts de capacidade , seguida por Viana do Castelo (663km2 e 2GW), Sines (499km2 e 1,5GW) e Ericeira e Sintra/Cascais (300 km2 e 1GW).

Além dos contributos de cidadãos, organizações, entidades ou municípios que o executivo espera receber neste período de consulta pública, aguarda também os contributos do grupo de trabalho que criou em setembro, que irá apresentar um relatório "com contributos e recomendações" até 31 de maio. O Governo tem assumido a ambição de atingir uma capacidade instalada de eólico 'offshore' de 10 GW em 2030.

LEIA MAIS ARTIGOS TEXTO: LUSA FOTOGRAFIAS: PEXELS / UNSPLASH EXPRESSO.PT