Portuguesa cria “granada pacífica”
para proteger quem esteja 'em apuros' na rua
TECNOLOGIA
Uma “granada pacífica” parece um paradoxo, mas foi precisamente isso que a portuguesa Julieta Rueff criou. É um dispositivo eletrónico em forma de granada que, em caso de emergência, emite um alarme às autoridades, partilhando a localização do utilizador.
A jovem de 23 anos diz que a ideia para o dispositivo partiu de uma experiência que viveu na cidade de Barcelona, onde foi perseguida. “Tive muito medo de não chegar a casa nessa noite”, conta ao Expresso. “A partir desse momento, a minha missão é fazer com que toda a gente chegue a casa”.
É assim que surge a FlamAid, empresa sediada em Barcelona, que comercializa esta “granada pacífica” há cerca de dois meses.
Para ativar o dispositivo, basta puxar a anilha - como numa granada comum. Uma vez ativada, o dispositivo emite um som estridente, de 110 decíbeis, e ao fim de 10 segundos comunica a localização do utilizador aos contactos e às autoridades. Para que funcione, é preciso ter a aplicação da FlamAid instalada no telemóvel.
É para qualquer pessoa que se sinta insegura a andar pela rua. Homens, mulheres, crianças, pessoas idosas”, diz Julieta.
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WEBSTORY: GONÇALO TABORDA
FOTOGRAFIAS: FLAMAID