Nove em cada dez escolas já deixaram de vender bolos, bolachas e refrigerantes
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Nove em cada dez escolas deixaram de ter à venda nos bares produtos como bolos, bolachas e refrigerantes após aplicação de novas regras.
Contudo, nas máquinas de venda automática houve maior dificuldade de aplicação destes regulamentos.
As conclusões são de um estudo das direções-gerais da Saúde e Educação, conduzido entre 5 de maio e 15 de julho de 2022, que avalia a implementação, em 405 agrupamentos de escolas públicas, das normas para a venda de géneros alimentícios que entraram em vigor em 2021.
Estas normas a ter em conta na elaboração das ementas e na venda de géneros alimentícios nos bares e máquinas de venda automática nas escolas públicas têm o objetivo de promover o desenvolvimento de hábitos alimentares saudáveis.
De acordo com o relatório, mais de 90% dos bares deixaram de disponibilizar produtos de pastelaria, refrigerantes, bolachas e biscoitos.
Quanto aos produtos que passaram a ser obrigatórios, a dificuldade das escolas parece ter sido a introdução de saladas e sopas, que foram disponibilizadas em menos de um terço dos bares.
Entre os restantes produtos, a maioria dos bares tem leite simples e pão conforme as normas, mas há alguns que ainda não disponibilizam fruta fresca, iogurtes e água potável gratuita.
Contudo, as máquinas de venda automática estragam este cenário.
Cerca de 31% das escolas ainda têm destas máquinas disponíveis para os alunos e, segundo as conclusões do estudo, é aí que os jovens têm acesso aos produtos que não estão de acordo com a legislação, tais como bolachas, barritas de cereais e chocolates.
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WEBSTORY: EMÍLIA CARDOSO,
EDITADO POR PEDRO MIGUEL COELHO
FOTOGRAFIA: GETTY IMAGES
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