Mulheres querem diferenças de género refletidas nos tratamentos e diagnósticos de saúde
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Um estudo espanhol revela que 70% das mulheres acreditam que deve ser incluída uma perspetiva de género na saúde para cuidados mais eficazes.
O sexo é decisivo na maioria das patologias, sendo, então, necessários diagnósticos e tratamentos diferenciados.
O 'Relatório Especial de Tendências do Cofares', intitulado "A perspetiva de género na saúde salva vidas", regista diferenças na saúde com base no género.
É o caso dos enfartes. Os sintomas gerais são pressão ou dor no peito e num ou ambos os braços, enquanto que, nas mulheres, também podem causar falta de ar, náuseas ou vómitos e dor nas costas ou na mandíbula (queixo).
Estas diferenças de género também afetam os cuidados em casa. Segundo o estudo do grupo Cofares, distribuidor farmacêutico espanhol, sete em cada dez mulheres afirmam cuidar mais da saúde dos outros em detrimento da própria, chegando a mudar consultas de saúde para cuidar da família.
Esta situação agrava-se nas mulheres entre os 36 e os 55 anos, a geração que cuida tanto dos filhos como dos pais.
O grupo Cofares destaca que a perceção de que a perspetiva de género deve ser aplicada na saúde confirma a literatura científica publicada em 2020, com mais de cinco mil estudos a reconhecerem o sexo como fator determinante na maioria das patologias.
Assim, a distribuidora de medicamentos recomenda uma abordagem terapêutica específica na prevenção, cuidado e tratamento da mulher.
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TEXTO: LUSA
WEBSTORY: EMÍLIA CARDOSO,
EDITADO POR PEDRO MIGUEL COELHO
FOTOGRAFIAS: GETTY IMAGES
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