Investigadores portugueses descobriram o que provoca o cancro gástrico hereditário
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Investigadores do Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da Universidade do Porto (i3S) desvendaram alterações no gene que aumenta o risco de desenvolvimento de cancro gástrico difuso hereditário, abrindo portas à utilização de três novos critérios de identificação.

A síndrome de cancro gástrico difuso hereditário afeta perto de 50 mil pessoas por ano em todo o mundo.
Em comunicado, o instituto do Porto revelou que o estudo, publicado na revista Lancet Oncology, identificou as alterações no gene CDH1 que “especificamente aumentam o risco de desenvolvimento dos cancros associados à síndrome de cancro gástrico difuso hereditário”.
A síndrome de cancro gástrico difuso hereditário, causada por alterações no gene CDH1, afeta perto de 50 mil pessoas por ano em todo o mundo, sendo que os portadores dessas alterações apresentam um elevado risco de desenvolver cancro do estômago (homens) e da mama (mulheres) em idade jovem.
Na investigação foram estudadas as diversas variantes que ocorrem no gene CDH1 e provado que “apenas as alterações que eliminam a produção de Caderina-E aumentam o risco de desenvolver cancro da mama e cancro do estômago”, esclarece, citada no comunicado, a investigadora Carla Oliveira.
“Ao clarificarmos as mutações especificas no gene CDH1 que constituem um risco real para o indivíduo e quais as mutações que não são preocupantes, conseguimos avançar com três novos critérios clínicos, a somar aos atualmente utilizados, que ajudarão a identificar famílias em risco”, salienta o primeiro autor do artigo, José Garcia-Pelaez (na foto).
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TEXTO: LUSA
WEBSTORY: RITA COELHO
FOTOGRAFIAS: Halfpoint Images; Science Photo Library - SCIEPRO; NoSystem images; I3S
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