“Depois dos primeiros dias de prisão, ouvimos barulhos vindos de uma escada. Apareceram fotojornalistas. Foi algo muito breve, entre um e dois minutos. Logo depois, chegaram os soldados e expulsaram os jornalistas. Esta é a fotografia que agora vejo e que reconheci no começo deste mês”, relembra à Lusa Vladimir Salamanca, hoje com 65 anos, enquanto aponta para uma ampliação da foto, exposta temporariamente no Museu da Memória, em Santiago, onde se evoca o golpe de estado de 1973.