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Menos moderação e subscrições: o que Musk quer fazer do Twitter (e o que o Twitter pode fazer por Musk)

Menos moderação e subscrições: o que Musk quer fazer do Twitter (e o que o Twitter pode fazer por Musk)
SOPA Images

Os planos ambiciosos de Elon Musk para a sua rede social querem influenciar as guerras políticas e culturais dos EUA. Mas são muito difíceis de implementar. Pode o homem mais rico do mundo fazer um mau negócio? Pode, mas tudo depende do a forma como se avalia o retorno. A confirmar-se a aquisição, o enorme potencial do negócio estará mais no que o Twitter pode fazer por Musk do que o inverso

Diogo Queiroz de Andrade

O Twitter tem uma importância desmesurada, mas está longe de ser um bom negócio do ponto de vista estritamente financeiro. Vejamos: a rede do pássaro azul conta apenas com perto de 400 milhões de utilizadores ativos, que é menos de um quinto do Facebook; mas nesse número estão quase todos os jornalistas, políticos e ativistas, pelo que o peso da plataforma na esfera pública e nas discussões públicas é desmesurado. E esse é o principal ativo de uma plataforma que não será nunca capaz de competir com os gigantes Alphabet (Google) e Meta (Facebook).

Mas o peso do Twitter nos temas que se discutem – e na forma como se discutem – é interessante para um CEO com grande peso político e vontade de influenciar ainda mais a vida social dos Estados Unidos. Portanto, o Twitter terá sempre potencial para ser um bom negócio para alavancar os interesses políticos e estratégicos de Elon Musk – mas isso não se vai necessariamente traduzir numa mais-valia para a rede social nem para os seus utilizadores.

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