Está quase, mas ainda falta o quase para decidir o futuro da rede de urgências e blocos de partos da região de Lisboa. A reunião desta terça-feira entre a Direção Executiva do Serviço Nacional de Saúde (DE-SNS) e 50 médicos e responsáveis da saúde para decidir a estratégia para os próximos meses terminou com apenas uma decisão tomada: não mudar nada para já e ouvir o que têm a dizer sobre as unidades de Lisboa os responsáveis de hospitais do resto do país.
“O plano nacional de funcionamento das respostas de Serviços de Urgência de Ginecologia-Obstetrícia e Blocos de Partos do Serviço Nacional de Saúde para os próximos meses será concluído pela Direção Executiva do SNS após auscultação das instituições hospitalares das restantes regiões do país, com a devida ponderação e reflexão, numa matéria de enorme complexidade e sensibilidade para os cidadãos”, fez saber ao final do dia a equipa do administrador do SNS, Fernando Araújo. Ou seja, as maternidades rotativas que desde o Natal estão a assegurar cuidados SOS vão continuar a funcionar após o período experimental de três meses que terminam no final do mês.
Em nota enviada às redações, a Direção Executiva do SNS reforçou que “a ‘Operação Nascer em Segurança no SNS’ visou um planeamento e reorganização dos Serviços de Urgência de Ginecologia-Obstetrícia e Blocos de Partos na região de Lisboa e Vale do Tejo, de forma a assegurar segurança e previsibilidade, numa dimensão de enorme impacto na vida das grávidas e suas famílias e na própria confiança da população na resposta do SNS”, que tem cumprido os objetivos.
“Em função da implementação deste plano, envolvendo todos os blocos de parto do país, e com o enorme esforço dos profissionais, durante as 12 semanas que já decorreram, não voltaram a acontecer quaisquer interrupções não programadas de atividade assistencial, tendo-se restaurado um clima de tranquilidade juntos das grávidas e suas famílias.”
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