Saúde

Tempo máximo de espera para cirurgias cardíacas e oncológicas no SNS aumentou

Tempo máximo de espera para cirurgias cardíacas e oncológicas no SNS aumentou
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Taxa de incumprimento dos tempos máximos de resposta garantidos nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde aumentou sobretudo na oncologia e na cardiologia, indica a ERS

Os tempos máximos de espera no Serviço Nacional de Saúde aumentaram sobretudo nas cirurgias cardíacas e oncológicas durante o ano de 2021 e os primeiros seis meses de 2022, informa a Entidade Reguladora da Saúde (ERS) num comunicado divulgado esta segunda-feira.

“Os resultados da mais recente monitorização apontam para um aumento da taxa de incumprimento dos TMRG [Tempos Máximos de Resposta Garantidos] para as cirurgias cardíacas e oncológicas, e para um aumento do número de utentes em lista de espera para cirurgia transversal a todas as áreas analisadas, face ao primeiro semestre de 2021”, indica a ERS.

Além disso, e de uma forma transversal, as consultas “em todas as áreas analisadas” registaram um aumento dos tempos máximos de espera previstos na lei, nos primeiros seses meses deste ano, em comparação com o primeiro semestre de 2021.

Destacam-se ainda “aumentos muito significativos no número de utentes em lista de espera para primeira consulta hospitalar” nos hospitais públicos, adianta a Entidade Reguladora da Saúde na nota de imprensa sobre a monitorização dos tempos de espera no SNS.

As consultas de cuidados de saúde primários também sofreram atrasos significativos: as taxas de incumprimento nos prazos máximos de espera aumentaram entre 15,2% e 21,9% nas consultas no domicílio, e entre 2,9% e 10,4% nos pedidos de renovação de medicação, em ambos os casos entre janeiro e junho deste ano.

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