
Surgiram como apanágio de uma alimentação saudável, mas há quem apenas os veja como uma moda
Surgiram como apanágio de uma alimentação saudável, mas há quem apenas os veja como uma moda
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Têm vindo a ganhar terreno nos mercados e nas prateleiras dos supermercados. E não são apenas frutas e legumes, carne, peixe, leite ou ovos. Há também massas, arroz e farinhas, gorduras, temperos, frutos secos ou até artigos de cosmética e higiene pessoal. Os produtos biológicos estão cada vez mais presentes nas escolhas dos consumidores, que tentam optar por estilos de vida mais sustentáveis, com um menor impacto ambiental e maior benefício para a saúde.
Baseada em princípios de sustentabilidade e de comércio justo, na preservação dos recursos naturais, biodiversidade e combate às alterações climáticas, a produção biológica assenta, desde os anos 70, em quatro princípios: saúde, ecologia, justiça e precaução. Na prática, pressupõe que “um alimento de origem animal ou vegetal seja o resultado de um processo de produção que evita a utilização de fertilizantes sintéticos, pesticidas e hormonas e minimiza a utilização de medicamentos e substâncias químicas”, contextualiza Marta Correia, especialista em nutrição e professora na Universidade Católica Portuguesa (UCP). No caso da agricultura (também conhecida como agricultura orgânica, ecológica ou natural), concretamente, recorre-se a um conjunto de métodos preventivos e culturais, assentes nas rotações, em adubos verdes, compostagem e instalação de sebes vivas, entre outros, para melhorar a fertilidade do solo e a biodiversidade — como alternativa aos materiais sintéticos artificiais.
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