MINI John Cooper Works, edição limitada dedicada a uma mulher. Uma espécie de concentrado de irreverência
carolin unrath
Este MINI, John Cooper Works - Pat Moss Edition, foi feito para colecionadores, pois é uma edição limitada. É bonito, atrevido e cheio de genica. Não desilude na estrada e é ótimo para a cidade. Arruma-se em qualquer ‘buraco’
A Portugal chegaram apenas 15 unidades, das 800 que foram colocadas no mercado global desta edição limitada. Eis o MINI John Cooper Works, Pat Moss Edition e a breve história que o acompanha.
Para os incondicionais da marca MINI esta é uma edição memorável, pois trata-se de uma homenagem a Pat Moss, uma piloto britânica, que há 60 anos deu à MINI a sua primeira vitória num rali internacional. Aconteceu no histórico Rali das Tulipas, numa disciplina que era até então dominada por veículos significativamente maiores e reservada aos homens.
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Este, que agora tivemos a oportunidade de ensaiar, é um carro simples, prático, intuitivo, com uma excelente posição de condução, irreverente e com muita genica. Aliás, todo ele é uma espécie de concentrado de irreverência.
Mas, se estás à espera de um carro super confortável e luxuoso, esquece. A suspensão é bastante rígida, claramente desportiva, e sentem-se quase todas as irregularidades da estrada.
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No entanto, e apesar de ser pequeno, este MINI é um carro extremamente seguro e equilibrado, com uma excelente insonorização interior. Ótimo para a cidade, pois arruma-se facilmente em qualquer buraco.
Na estrada, não desilude, embora para viagens longas possa não ser a opção mais adequada, muito menos se transportar passageiros nos bancos traseiros, onde o espaço não abunda.
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Muita disponibilidade de potência – ou não trouxesse consigo uma motorização a gasolina que debita 231 cavalos - com alguns coices pelo meio, na mudança de velocidades e com um ronco bem sonoro assim que se pisa no acelerador.
Em jeito de brincadeira poderíamos que estamos perante uma espécie de brinquedo – pelas suas dimensões e concentrado de irreverência. Mas um brinquedo caro. O preço, aliás, é uma grande limitação. Está disponível a partir de 46 mil euros (50 mil na versão ensaiada pelo Expresso).
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Outra nota menos favorável vai para o acesso aos bancos traseiros, claramente diminuta, mas também para o encosto de braço para o condutor, que interfere com a alavanca do travão de mão.
Em matéria de consumos revelou-se bastante guloso, com gastos mínimos de 7,5, litros, mas muito vulgar nos 11/12 litros, por cada 100 quilómetros. Muito além dos 6,8 a 7,1 litros/100 km anunciados pela marca.
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Motor a gasolina, turbo de 4 cilindros com 231 cavalos de potência
Aceleração dos 0 aos 100 km/ em 6 segundos
Consumo 7,1 litros por cada 100 km, segundo a marca, entre 7,5 e 12 no ensaio realizado
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