Professores em protesto fazem marcha lenta e buzinão na Ponte 25 de Abril
Docentes e não docentes concentram-se junto ao acesso à Ponte 25 de Abril em protesto ruidoso e marcha lenta pela educação
Docentes e não docentes concentram-se junto ao acesso à Ponte 25 de Abril em protesto ruidoso e marcha lenta pela educação
Os professores voltaram esta segunda-feira a realizar mais uma ação de protesto, desta vez com uma marcha lenta e um buzinão na Ponte 25 de Abril.
Os docentes e funcionários não docentes das escolas da Grande Lisboa concentraram-se em Almada, na Ponte do Pragal, junto à via que dá cesso às portagens, com cartazes, apitos e cravos.
À saída da ponte 25 de abril, onde o trânsito fluiu com os constrangimentos habituais da hora de ponta, condutores iam cumprimentando os manifestantes com o som tímido de algumas buzinas.
Pelas 19h, o protesto arrancou em marcha com destino até ao Cristo Rei e, no caminho, os professores vão entoando palavras de ordem já conhecidas de todos após vários meses de contestação, como "A escola unida jamais será vencida", "Não paramos" e "Costa, escuta, a escola está em luta".
Pouco antes das 20h chegaram ao Cristo Rei, onde alguns dos representantes discursaram num palco montado atrás do monumento em que eram também visíveis letras iluminadas onde se lia “escola”.
O protesto foi organizado pela “Missão Escola Pública”, um grupo de 12 professores que se apresenta como um movimento “apartidário”, que luta pelos direitos dos docentes e pela “defesa da Escola Pública”. A organização previa uma adesão entre mil e duas mil pessoas e apelou à participação de “todos os cidadãos”.
Esta ação de protesto decorre simultaneamente em quatro cidades, nomeadamente Lisboa, Almeirim, Portimão e Viana do Castelo. Na capital, um grupo está acampado à frente da Assembleia da República.
A manifestação arrancou às 18h23, assinalando precisamente os seis anos, seis meses e 23 dias de tempo de serviço congelado e ainda não contabilizado que querem ver devolvido integralmente.
Já a data escolhida, esta segunda-feira dia 20, assinala o dia que tinha sido avançado pelo ministro da Educação como possível início das negociações. O Ministério comunicou entretanto aos sindicatos que a reunião deverá realizar-se antes na quarta-feira, dia 22.
[em atualização]
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