Coronavírus

Filipinas reabrem escolas após mais de dois anos de encerramento

Filipinas reabrem escolas após mais de dois anos de encerramento
Ezra Acayan

As Filipinas são um dos últimos países do mundo a reiniciar aulas presenciais a tempo inteiro, interrompidas desde o início da pandemia. O encerramento prolongado das salas de aula levanta receios de um agravamento da situação educativa no país

Milhões de crianças regressaram esta segunda-feira à escola nas Filipinas, marcando para muitas o recomeço das aulas presenciais, interrompidas desde o início da pandemia.

As Filipinas são um dos últimos países do mundo a reiniciar aulas presenciais a tempo inteiro, com o encerramento prolongado das salas de aula a levantar receios de um agravamento da situação educativa no país, que já se encontra em crise.

Depois do encerramento das escolas filipinas, o Governo criou um programa de "aprendizagem mista", com a utilização de material impresso, bem como cursos difundidos através da televisão e das redes sociais.

Antes da reabertura, as autoridades intensificaram a campanha de vacinação e anunciaram transportes públicos gratuito para todos os estudantes até ao final do ano civil.

No sábado, o Governo atribuiu dinheiro a estudantes e pais para ajudar nas despesas, o que levou a cenas de desordem no exterior dos centros de distribuição.

Com a reabertura das escolas, os problemas do período anterior à pandemia estão a reaparecer, como um elevado número de estudantes, métodos de ensino ultrapassados e falta de infraestruturas essenciais.

Antes da pandemia, nove em cada dez crianças filipinas não eram capazes de "ler e compreender um texto simples", depois dos 10 anos, de acordo com um relatório recente do Banco Mundial e de outras agências.

Apenas dez países estavam em pior situação, incluindo Afeganistão, Laos, Chade e Iémen.

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