11 dezembro 2021 20:06
ana baiao
Estudo do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) conclui que a combinação de vacinas tem efeitos muito positivos na resposta imunitária. Coordenadora da análise aponta vantagens em dar reforço a toda a população adulta seis meses após a segunda dose
11 dezembro 2021 20:06
Todos os portugueses elegíveis para o reforço vacinal estão a receber uma dose da Pfizer ou da Moderna — independentemente de terem tomado antes de outra farmacêutica —, e os dados científicos apontam para efeitos muito positivos da combinação de vacinas diferentes, quer na quantidade quer na duração dos anticorpos produzidos contra a covid-19. Um estudo do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC) concluiu que quase todas as pessoas (99%) que levaram uma primeira dose de AstraZeneca e uma segunda de Pfizer tinham anticorpos seis meses depois da primeira toma, uma percentagem quase idêntica (98%) à registada entre quem recebeu duas doses da Pfizer. E isso deixa sinais muito promissores para a fase de reforço vacinal que está atualmente a decorrer.
“É boa notícia para quem está a receber a terceira dose com uma vacina diferente da anterior. Esperam-se efeitos positivos e há a esperança de que a resposta imunitária seja melhor, tal como foi mais forte na segunda dose em comparação com a primeira, porque o sistema imunitário está mais preparado”, explica Jocelyne Demengeot, imunologista e coordenadora do estudo.
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