Mais de 97% da população dos EUA está atualmente obrigada a ficar em casa numa altura em que a covid-19 já matou mais de 56 mil americanos e o número de casos confirmados de infeção anda próximo de um milhão. O total de pacientes recuperados ronda os 111 mil. O Presidente norte-americano, Donald Trump, já deu a indicação de que muitos estados podem reabrir a 1 de maio – ou seja, na próxima sexta-feira – e partilhou diretrizes federais com os governadores para a reabertura da economia.
Um pouco por todo o país, governadores têm firmado pactos, sublinhando a importância de privilegiar as recomendações dos cientistas e das autoridades de saúde relativamente às dos políticos na hora de decidir quando reabrir a economia. A disseminação de testes, o rastreio dos contactos das pessoas que já estiveram infetadas, a melhoria das opções de tratamento e o desenvolvimento de uma vacina são importantes fatores a considerar, defendem. Um total de 43 dos 50 estados norte-americanos e o distrito federal (Washington, D.C.) ordenou ou recomendou o encerramento das escolas até ao final do ano letivo.
“A grande maioria dos casos de coronavírus no estado de Nova Iorque está concentrada na cidade de Nova Iorque ou nos seus subúrbios densamente povoados, todos a menos de 100 quilómetros de Manhattan”, sinaliza o gestor de relações públicas Russell Schaffer. “Há alguns condados do norte do estado que têm relativamente poucos casos. Quando o governador Andrew Cuomo decidir aliviar as restrições, é fácil perceber que as áreas largamente rurais, no norte do estado, estarão entre as primeiras a reabrir a sua economia”, diz ao Expresso.
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