Se existem pensadores na área da informática contemporânea, então Scott Aaronson será provavelmente um legítimo detentor desse estatuto a nível mundial. Conhecido por ter recebido o Prémio Alan T. Waterman, da Fundação Nacional da Ciência dos EUA, que está reservado a cientistas com menos de 40 anos de idade, este professor da Universidade do Texas ganhou nova projeção mediática e académica com o livro "Quantum Computing Since Democritus" e consolidou-se como uma das principais referências no estudo da computação e da mecânica quântica a nível mundial, voltando a ser distinguido com o prémio PECASE, das Nações Unidas, e o Prémio da Física Tomassoni Chisesi.
A diferença entre o que os sábios e os leigos percebem de quântica continua a ser abissal, mas Aaronson também recorda que os “escritores generalistas” (vulgo jornalistas, como o que assina este texto) continuam a falhar quando se limitam a dizer que a quântica pressupõe apenas que um bit pode ser simultaneamente um 1 e um zero. E foi isso que o investigador americano tentou explicar numa entrevista ao Expresso depois de uma preleção em videoconferência realizada esta terça-feira, a convite da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e da Nova LINCS. No final, ficou a ideia de que tudo no mundo se resume a uma sobreposição e à respetiva medição de amplitude.
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