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Cheias

“A gente tem de tirar água de todo o lado, a gente arranja maneira, não se preocupe”: em Algés, as águas puseram vidas a boiar outra vez

“A gente tem de tirar água de todo o lado, a gente arranja maneira, não se preocupe”: em Algés, as águas puseram vidas a boiar outra vez
NUNO BOTELHO

Entre o “outra vez?!” e o “não queria acreditar”, a população de Algés mergulhou na desesperança em questão de horas. Os bombeiros não têm mãos a medir para tantas caves, garagens, habitações e lojas comerciais alagados. Já não era assim desde 1967, garantem os moradores, que nunca viram cheias com tamanho impacto

“Eu não sou assim, eu sou uma gaja muito forte.” Inês Sofia Rocha, de 48 anos, tem necessidade de justificar as lágrimas que lhe escorrem pela face, como se o rio turvo que lhe entrou em casa não fosse razão bastante para o seu desespero ser todo líquido. Vive apenas com a filha, de cinco anos, no número 5 da rua General Humberto Delgado, em Algés, um apartamento na cave onde a água da chuva entrou sem piedade durante toda a madrugada. Às cinco da manhã, o vizinho acordou-a com o aviso perturbador.

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