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Sala de consumo assistido do Porto: metade dos consumidores são sem-abrigo, substância mais usada é uma mistura de heroína com crack

O relatório do primeiro semestre de funcionamento indica que a sala de consumo assistido do Porto ultrapassou em seis meses o número de consumidores previsto para um ano. Nos primeiros dados sociológicos dos consumidores, observa-se que metade encontra-se em situação de sem-abrigo e quase um terço vem de outras regiões do país

Joana Ascensão

Jornalista

Em apenas seis meses, a sala de consumo assistido do Porto, localizada no bairro da Pasteleira Nova, já ultrapassou os números previstos para o primeiro ano de funcionamento: foram admitidas 1234 pessoas, numa média de consumos que, no último mês, chegou aos 172 por dia; em vários momentos ultrapassou mesmo o máximo inicialmente previsto de 200 consumos diários.

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