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“Vivíamos no paraíso, agora vivemos no inferno”: movida do Porto “está mais perigosa” e “nada mudou” com as regras para travar o ‘botellón’

“Vivíamos no paraíso, agora vivemos no inferno”: movida do Porto “está mais perigosa” e “nada mudou” com as regras para travar o ‘botellón’
RUI DUARTE SILVA

O novo Regulamento da Movida do Porto visa mitigar o consumo de álcool na via pública e reduzir o ruído que há vários anos tira o sono aos moradores, para quem “todas as noites são de São João”. Quem gere os estabelecimentos afetados pelas restrições de horários entende as queixas dos moradores, mas há um consenso generalizado: o problema do ‘botellón’ está, sobretudo, na falta de fiscalização e legislação

“Nós vivíamos no paraíso, agora vivemos no inferno”, desabafa Fausto Borges, à conversa com o Expresso. Tem 71 anos e vive há 50 com a mulher no Passeio das Virtudes, onde “todas as noites são de São João”. A música “nas alturas” não lhes dá descanso e “agora qualquer pessoa, com umas colunas pequenas, transforma a rua numa discoteca”. E “são aos milhares nesta zona, muitos ficam até de manhã, urinam junto às portas – é uma loucura”. Mas “o pior é quando o álcool lhes começa a subir à cabeça e gera conflitos”, às vezes “são cinco ou seis a bater num”, é “porrada de criar bicho”, conta o morador, que até já alertou a polícia: “Um dia vai haver aqui mortos!”

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