Os promotores do distrito de Santa Fé, no Novo México, decidiram retirar as acusações de crime contra Alec Baldwin pelo tiro disparado pelo ator de forma alegadamente acidental durante as rodagens do filme ‘Rust’, segundo avança a ABC News.
Alec Baldwin enfrentava desde janeiro duas acusações de homicídio involuntário, na sequência de um acidente trágico ocorrido durante a rodagem do filme ‘Rust’, em outubro, em que o ator disparou sobre a diretora de fotografia, Halyna Hutchins, atingindo-a mortalmente - sem saber que a pistola que usava nas filmagens estava carregada, como viria posteriormente a alegar.
Além da morte da diretora de fotografia de ‘Rust’, o acidente com o tiro disparado por Alec Baldwin também feriu o realizador, Joel Souza.
Baldwin disse que a arma disparou acidentalmente. Também afirmou repetidamente ter sido informado por membros da equipa que a arma não estava carregada e também insistiu que não puxou o gatilho. O ator garantiu, também, ter sido informado de que o revólver era uma "arma fria", um termo da indústria que significa que estava descarregado ou continha cartuchos falsos.
Em fevereiro, Alec Baldwin tinha-se declarado inocente de homicídio involuntário, concordando com os termos do tribunal em terminar as filmagens de ‘Rust’ e ficar proibido de porte de armas ou de consumo de álcool.
Ao longo do processo, os advogados de Baldwin têm insistido que o ator disparou acidentalmente, num incidente que se revelou fatal para a diretora de fotografia e que tinha sido informado que a arma que usava nas filmagens estava descarregada.
Também a responsável de armas do filme, Hannah Gutierrez-Reed, viu retiradas as acusações de homicídio involuntário or parte dos promotores do Novo México. Esta quinta-feira, e um ano e meio após a tragédia ocorrida durante as filmagens no Novo México’, o filme ‘Rust’ retomou a rodagem, com a participação de Alec Baldwin.
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