23 abril 2023 18:49

Há um ano, Miguel Lemos propôs a criação de um canal de denúncias de assédio na Faculdade de Direito de Lisboa (FDUL). Foram recebidas 50, relativas a 31 professores — sete concentravam metade das queixas. Mas nada aconteceu, além de um processo disciplinar que o próprio teve de enfrentar, entretanto arquivado
23 abril 2023 18:49
Na sequência das queixas recebidas há um ano, o Conselho Pedagógico enviou um relatório para ao Ministério Público, mas tudo foi arquivado por serem denúncias anónimas. Que estímulo dá isto às pessoas para denunciar casos?
Quando começaram a surgir relatos internos sobre tais comportamentos, foi necessário compreender a dimensão do problema. O objetivo desse canal era apenas identificar a existência de práticas de assédio moral e sexual na FDUL. Atendendo à forma como foi construído, com base no anonimato e para fins estatísticos, não seria de esperar outro resultado. Nunca pretendeu ser um mecanismo de ‘denúncias’ com consequências para os alegados autores. Para isso, foi na altura proposta a elaboração de um manual de boas práticas e de um procedimento específico para denunciar atos de assédio.
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