Sociedade

Tabuleiro reabilitado da Ponte Luiz I entre Porto e Gaia reabre ao trânsito nesta sexta-feira

Cidade do Porto
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JOSÉ COELHO/LUSA

Cerca de um ano e meio depois de ter fechado para obras de reabilitação, tabuleiro inferior reabre pelas 10h. Custo foi inicialmente estimado em 3,3 milhões de euros, mas acabou por chegar aos 4,2 milhões

O tabuleiro inferior da Ponte Luiz I, entre o Porto e Vila Nova de Gaia, reabre ao trânsito hoje às 10h, cerca de um ano e meio depois de ter fechado para obras de reabilitação.

No dia 5 de abril, fonte oficial da Infraestruturas de Portugal (IP) confirmou à Lusa a data e hora de reabertura da travessia após as obras de reabilitação da ponte, que se iniciaram em outubro de 2021 e tiveram uma 'derrapagem' no prazo e nos custos.

Em outubro de 2021, a IP anunciou que a ponte engenhada por Théophile Seyrig, colaborador de Gustave Eiffel, aberta em 1886, seria alvo de obras de reabilitação com a duração de cerca de um ano.

Porém, em setembro do ano passado, a IP admitiu que a execução da obra se atrasaria até março deste ano, prazo que também acabou por resvalar em duas semanas.

Segundo disse à Lusa a responsável da IP pela fiscalização da obra, Joana Moita, no dia 15 de março, os atrasos deveram-se à descoberta de mais problemas na estrutura da ponte face aos inicialmente previstos.

"Só após a decapagem da pintura aqui da ponte pudemos verificar que havia mais anomalias do que aquelas que estávamos a contar, e que estavam previstas no projeto. Tivemos que rever o projeto e colocar mais chapa, mais cantoneiras, e isso claro que atrasa a obra", justificou.

O custo da obra, inicialmente estimado em 3,3 milhões de euros, acabou por ficar nos 4,2 milhões, tanto devido à intervenção mais complexa do que o esperado, mas também devido à crise das matérias-primas, ligada à guerra na Ucrânia, segundo a mesma responsável.

A responsável estimou que a intervenção dure, para que não seja precisa uma nova durante "pelo menos 30 anos ou mais".

Segundo comunicou a IP em outubro de 2021, a empreitada visou reparar um conjunto de anomalias identificadas, a maioria das quais relacionada com a corrosão superficial de elementos metálicos, bem como outras que viriam a ser identificadas no decorrer das obras.

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