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A lebre-de-cauda-branca ou como a camuflagem é crucial para a adaptação às alterações climáticas. Uma história científica

A Lebre-de-cauda-branca tem capacidade genética para se adaptar às alterações climáticas
A Lebre-de-cauda-branca tem capacidade genética para se adaptar às alterações climáticas
Amedio Cortese

Um novo estudo publicado na revista “Science”, liderado por investigadores portugueses, revela como é importante preservar a diversidade genética das populações de lebre-de-cauda-branca para que mantenham ativo o seu escudo protetor — a mudança da cor da pelagem consoante a estação do ano

Num planeta biodiverso, há espécies com maior capacidade de adaptação às variações do clima do que outras, como é o caso da lebre-de-cauda-branca (Lepus townsendii), um mamífero da família dos leporídeos, vulgar na América do Norte e noutras partes do mundo. “Esta espécie em particular tem potencial para se adaptar às alterações climáticas, já que tem características genéticas que permitem que a sua pelagem varie de cor entre o branco em habitats de neve, no inverno, e o castanho, no verão, adaptando-se à paisagem e protegendo-se assim de predadores”, explica ao Expresso José Melo-Ferreira, co-coordenador do estudo “The evolution of white-tailed jackrabbit camouflage in response to past and future seasonal climates”, publicado na revista “Science”, esta quinta-feira.

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