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Foz do Douro: incêndio em navio está controlado, tripulantes retirados ilesos e não há focos de poluição [com vídeo]

Foz do Douro: incêndio em navio está controlado, tripulantes retirados ilesos e não há focos de poluição [com vídeo]

O incêndio ainda não foi extinto mas parece estar controlado. Os tripulantes estão a ser retirados e o navio está a ser afastado da costa por rebocadores. Não há nenhum foco de poluição marítima

O navio Greta K, proveniente do porto de Sines e que esta terça-feira se incendiou ao largo da Foz do Douro, no Porto, encontra-se a cerca de 10 quilómetros da linha de costa, após ter sido rebocado por questões de segurança. O incêndio está controlado, não há tripulantes feridos nem qualquer foco de poluição marítima.

O alerta para o incêndio no petroleiro, com a bandeira de Malta, foi dado às 15h24, de acordo com a página na Internet da Proteção Civil.

Foram retirados ilesos, até ao momento, 12 dos 19 tripulantes e no petroleiro só permanece o comandante, bem como a equipa técnica da sala de máquinas do navio. “Não há feridos nem preocupações com o pessoal”, afirmou Silva Rocha, comandante da Capitania do Porto, em declarações aos jornalistas.

O incêndio parece estar controlado, embora ainda não esteja extinto. “Tem de haver uma verificação térmica ao longo do tempo e perceber se há um abaixamento suficiente da temperatura que permita concluir que o incêndio está resolvido”, referiu o comandante da Capitania do Porto.


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O petroleiro em chamas dirigia-se para o porto de Leixões, em Matosinhos, onde deveria ter dado entrada por volta das 15h. “O navio de combustível estava a dar entrada no porto de Leixões, quando se detetou um incêndio no espaço de máquinas”, explicou Silva Rocha.

Foram mobilizados, prontamente, meios de combate e prevenção: três rebocadores que, com jatos de água, tentaram controlar as chamas. “Neste momento, o navio encontra-se a cerca de 10 quilómetros da linha de costa”, detalhou Silva Rocha.

O petroleiro transportava combustível misto – 13.500 toneladas de gasóleo e cerca de 5 mil toneladas de ‘jet fuel’ (combustível para aviões) –, mas não há qualquer foco de derrame e de contaminação marítima.

“O risco ambiental está minimizado. Não há perigo imediato de qualquer foco de poluição”, assegurou Silva Rocha.

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