Segundo os Censos, em 13% dos alojamentos o número de divisões não é suficiente para a quantidade de pessoas que neles habitam. Mas esta realidade atinge um quarto das casas em Albufeira e um quinto na Amadora. Já em Lisboa e no Porto, os Censos apontam para cerca de 15% casas com pelo menos uma divisão em falta
Cerca de 528 mil casas em Portugal estavam sobrelotadas em 2021, segundo os dados dos Censos sobre habitação divulgados esta quarta-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE). Isso significa que 13% dos alojamentos não tinham divisões suficientes para o número de pessoas que neles residiam, sendo que na maior parte dos casos estava apenas uma em falta.
O retrato é muito desigual no território, uma vez que há concelhos onde a sobrelotação atinge mais de 20% dos alojamentos existentes. Em Albufeira, numa em cada quatro casas (25%) vivem famílias sem espaço suficiente. E em Câmara de Lobos, na Madeira, a percentagem sobe para 30%. Madeira, Açores, Algarve e Área Metropolitana de Lisboa são as regiões do país onde o cenário é mais acentuado.
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