18 dezembro 2022 0:15

A crítica acarinhou Djaimilia Pereira de Almeida logo em 2015 quando se estreou com o romance “Esse Cabelo”, foi depois distinguida com o Prémio Oceanos 2019 com “Luanda, Lisboa, Paraíso”, e novamente em 2020 teve direito ao segundo lugar com “A Visão das Plantas”. Nascida em Luanda, cresceu nos subúrbios de Lisboa e deixa claro que não quer que a sua literatura encaixe em rótulos. Acaba de publicar “Ferry” (ed. Relógio D’Água), um romance sobre um amor que é uma ilha à prova de sonhos afundados
18 dezembro 2022 0:15
Já a ouvi dizer que a escrita para si é “liberdade” e “alegria”. Mas não será a criação literária também uma fonte de angústias e tormentas?
Não. O que acontece é que a escrita trata das minhas dores todas. Quando tenho um problema que me angustia, uma pergunta que me aflige ou uma dor qualquer, escrevo. Escrever, lava-me.
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