Sociedade

Ministro da Saúde vai decidir se as grávidas vão pagar taxas por urgências injustificadas

Ministro da Saúde vai decidir se as grávidas vão pagar taxas por urgências injustificadas
Regis Duvignau

Medida é proposta pelo grupo de peritos encarregue de reformular a Urgência obstétrica nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde. Manuel Pizarro garante que “será alvo de debate público”

Obrigar as grávidas a pagar taxas moderadores sempre que acorrerem às urgências hospitalares sem critérios de gravidade que o justifiquem é mais uma das propostas do grupo peritos encarregue de reformular os serviços e mais uma sobre a qual o Governo mantém o sigilo. Tal como a possibilidade de encerrar urgências obstétricas, seis em todo o país, os co-pagamentos a exigir às grávidas serão “alvo de debate público”, garante o ministro da Saúde.

Manuel Pizarro explicou na manhã desta quarta-feira no Parlamento que “há um conjunto de propostas” e que “quando houver um relatório, será alvo de debate público”. O ministro refutou a existência de secretismo em torno da proposta, liderada pelo diretor da Obstetrícia do Centro Hospitalar de Lisboa Norte, Diogo Ayres de Campos, justificando-se com a ausência de um documento concreto, além de um conjunto de medidas.

Sobre as ideias avulsas que têm vindo a público desde o final do verão, quando o relatório foi entregue ao Governo, o ministro foi taxativo: “Os peritos técnicos têm toda a liberdade para exprimirem a sua opinião.” E, acrescentou: “Insisto, Portugal tem dos melhores índices de saúde materna no mundo e vai continuar a ter. O resto é ‘espuma dos dias’.”

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