Sinos a tocar nas igrejas, chuva de flores em cortejos nupciais, quintas em azáfama com os 'copos de água' - tudo isto marcou 2022, que se prepara para ser o ano com maior número de casamentos em Portugal da última década, muito à conta de festas que tiveram de ser adiadas durante a pandemia. Segundo especialistas do sector, Portugal deverá fechar o ano com 36 mil a 37 mil casamentos celebrados, acima dos 33 mil registados em 2019.
“Está efetivamente a ser um excelente ano para casamentos, e no geral todos os eventos que estiveram fechados durante a pandemia", constata António Marques Vidal, presidente da Associação Portuguesa de Empresas de Congressos, Animação Turística e Eventos (Apecate). Para os organizadores de reuniões empresariais ou outros eventos, "foi difícil encontrar espaços em muitos fins de semana, porque estavam cheios com casamentos, e isto apesar de também se terem realizado mais casamentos durante a semana”.
“2022 está a ser um ano forte de casamentos, o que tem a ver com os que tiveram de ser adiados em 2020 e 2021, e não por falta de intenção de casar”, reitera António Brito, embaixador da Exponoivos, feira portuguesa dedicada à celebração de uniões, que este ano superou os números de 2019, quer em número de visitantes quer de expositores, “como reflexo do maior número de casamentos que se está a realizar”. As feiras Exponoivos que decorreram em Lisboa e no Porto em outubro atingiram este ano valores-recorde com 250 empresas expositoras e 30 mil a 35 mil visitantes.
Artigo Exclusivo para assinantes
Assine já por apenas 1,63€ por semana.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: cantunes@expresso.impresa.pt
Assine e junte-se ao novo fórum de comentários
Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes