Sociedade

Carris Metropolitana vai mesmo arrancar nos restantes concelhos da Área Metropolitana de Lisboa em janeiro de 2023

Carris Metropolitana vai mesmo arrancar nos restantes concelhos da Área Metropolitana de Lisboa em janeiro de 2023

Informações sobre a nova rede estarão disponíveis a partir desta sexta-feira. A nova rede de autocarros já está em funcionamento na Margem Sul, ainda que com muitas queixas e dificuldades no serviço

O arranque da Carris Metropolitana nos concelhos da margem norte do Tejo está mesmo garantido para janeiro de 2023, indicou esta quinta-feira a Transportes Metropolitanos de Lisboa (TML), em comunicado.
"O s operadores de transporte Viação Alvorada e Rodoviária de Lisboa, responsáveis pela futura prestação do serviço de transporte na margem norte, assumiram estar em condições de iniciar a operação rodoviária com a marca Carris Metropolitana no início de 2023, garantindo o número de viaturas e de motoristas necessários para a oferta prevista contratualmente, que pressupõe desde logo um aumento significativo de linhas e horários", diz a TML.

Isso significa que a nova rede de autocarros da Carris Metropolitana estará disponível nos concelhos da Amadora, Loures, Mafra, Odivelas, Oeiras, Sintra e Vila Franca de Xira a partir de janeiro. É de realçar que em Lisboa continuará a funcionar a Carris tal como até agora e o mesmo acontecerá em Cascais, onde a MobiCascais continuará em funcionamento.

A d ivulgação da informação sobre as novas linhas, tarifários, horários e percursos nestes concelhos está prevista para esta sexta-feira, dia 18, um mês e meio antes do arranque da operação, de acordo com a TML.

Desde junho deste ano que a Carris Metropolitana está a operar na Margem Sul, nos concelhos de Alcochete, Almada, Moita, Montijo, Palmela, Setúbal, Sesimbra e Seixal, através dos operadores de transportes Alsa Todi e Transportes Sul do Tejo (TST).

O início da Carris Metropolitana na Margem Sul deu origem a múltiplas queixas dos utentes, por falta de cumprimento do serviço anunciado. Num conjunto de municípios, chegou mesmo a ser necessário recuar às carreiras e horários anteriores, de modo a conseguir dar formação a motoristas e garantir que havia condições para prestar o serviço necessário.

Recrutamento em Cabo Verde

Face à dificuldade em contratar motoristas em Portugal, as empresas recorreram a países como Cabo Verde para recrutar mais profissionais, de forma a garantir recursos para pôr em funcionamento a rede de autocarros que foi prometida.

Perante as dificuldades, as empresas que serão responsáveis pela operação da Carris Metropolitana na margem norte do Tejo optaram, em junho, por adiar o arranque da operação para o início de 2023, alegando atrasos nas viaturas e outros materiais, embora até agora não fosse certo se a data seria ou não cumprida.

A Carris Metropolitana surge da iniciativa dos municípios da AML, com o objetivo de unificar todo o serviço de autocarros da área metropolitana, eliminando diferenças entre as várias empresas que até agora funcionavam nestes concelhos.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ralbuquerque@expresso.impresa.pt

Comentários

Assine e junte-se ao novo fórum de comentários

Conheça a opinião de outros assinantes do Expresso e as respostas dos nossos jornalistas. Exclusivo para assinantes

Já é Assinante?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate
+ Vistas