O rapto de um traficante de droga que era responsável por receber em Portugal um carregamento de cocaína da América Latina levou a uma operação conjunta da da Unidade Nacional de Combate ao Tráfico de Estupefacientes com a Unidade Nacional Contraterrorismo da PJ.
“Este crime de rapto terá sido motivado por alguns dos elementos do grupo criminoso se terem convencido que a droga, que sabiam ter chegado a Portugal, mas desconheciam ter sido apreendida, teria sido desviada por outros elementos do grupo”, refere a PJ.
Com esta operação, foi possível identificar os presumíveis autores do rapto, que foram detidos e libertar a vítima. “Após a detenção dos autores do rapto e no prosseguimento das investigações, procedeu-se à detenção de dois homens fortemente indiciados de integrarem o mesmo grupo criminoso e de serem os responsáveis por todo o processo de importação da droga apreendida.”
No total foram detidos sete homens, com idades entre os 30 e 47 anos, um português e seis estrangeiros, alguns já com antecedentes por vários crimes, que foram presentes a primeiro interrogatório judicial, ficando em prisão preventiva.
Desta forma, a PJ desmantelou uma “relevante estrutura criminosa” que se dedicava à importação, a partir da América Latina, de consideráveis quantidades de cocaína dissimulada em mercadorias lícitas transportadas em contentores, cocaína essa que, a que tudo indica, era depois distribuída por vários países europeus.
A investigação tinha-se iniciado após a deteção, por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira, de 240 kg. de cocaína dissimulada numa carga de café, factos que foram transmitidos à Polícia Judiciária.
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