Ao quarto dia, os alunos da escola Secundária António Arroio barricaram-se na escola. Espalharam-se pelo telhado, pelo pátio da frente e pelas salas e dizem que não desmobilizam enquanto não virem as suas reivindicações atendidas. Exigem o fim do uso de combustíveis fósseis em Portugal até 2030 e a demissão do ministro da Economia e do Mar por ter aberto a porta a perfurações em território nacional.
William Hawkey, de 17 anos, já tem a voz rouca de tanto gritar palavras de ordem para travar a crise climática. O aluno de gravura e serigrafia grita por “um futuro limpo” e garante que ele e os companheiros não vão desistir de se fazer ouvir enquanto não forem retirados da escola. Há três noites que pernoita na escola com perto de 70 colegas e garante que “a manifestação se mantém pacífica''.
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