As denúncias e os casos que chegam ao conhecimento das autoridades são poucos, alerta a OCDE. Relatório aponta fraca capacidade de deteção, uma vez que o país tem “fortes ligações económicas a países emprestados por grave corrupção”
Desde que a Convenção sobre a Luta contra a Corrupção de Agentes Públicos Estrangeiros nas Transações Comerciais Internacionais entrou em vigor em Portugal, há mais de 20 anos, Portugal só julgou dois casos de suborno no exterior, sendo que nenhum deu origem a condenações.
No total, até junho deste ano, chegaram às autoridades nacionais 29 denúncias, um número criticado pela da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) no relatório esta terça-feira publicado e que analisa a Fase 4 da implementação da legislação europeia em território português.
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