Sociedade

“Terrorismo judiciário”: como uma entrevista do diretor da PJ provocou uma guerra na Ordem dos Advogados

4 novembro 2022 11:04

Rui Gustavo

Rui Gustavo

Jornalista

O diretor da PJ, Luís Neves, afirmou esta semana que a prevenção do cibercrime passa pela utilização dos metadados

Bastonário e presidente do Conselho Deontológico desentenderam-se por causa do processo instaurado a Luís Neves

4 novembro 2022 11:04

Rui Gustavo

Rui Gustavo

Jornalista

Afinal, já não será Alexandra Bordalo Gonçalves a decidir se as críticas do diretor da PJ contra os advogados que praticam “terrorismo judiciário” darão origem a um processo disciplinar e a uma eventual punição. A presidente do Conselho de Deontologia de Lisboa decidiu afastar-se do processo após o bastonário da Ordem dos Advogados ter pedido o seu afastamento por “motivo sério e grave adequado a gerar desconfiança sobre a imparcialidade” da relatora.

Em causa, segundo Luís Menezes Leitão, está o facto de Alexandra Gonçalves ter feito um comunicado em que repudiava “veementemente” as declarações “gratuitas” de Luís Neves ao “Observador” e de ter dito ao Expresso que seria ela a decidir o castigo a aplicar (ou não) ao atual diretor da PJ, que é um advogado com a inscrição suspensa.