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“Todos os dias temos um medo diferente. Ontem podíamos morrer com um vírus, hoje falta o gás e amanhã é a bomba atómica”

“Todos os dias temos um medo diferente. Ontem podíamos morrer com um vírus, hoje falta o gás e amanhã é a bomba atómica”
RUI DUARTE SILVA
Na segunda parte da entrevista à psiquiatra Zélia Figueiredo, que dedicou a vida à comunidade trans, vira-se a agulha para questões fraturantes para as quais admite não ter tão facilmente um resposta na ponta da língua. No olhar de quem acompanhou pessoas com parafilia, como encarar os abusos sexuais na igreja? Como entender quem pede eutanásia? E que diagnóstico há a fazer de uma sociedade que viveu uma pandemia e vive agora uma guerra banhada de crise económica?

Sei que não tem ligação a qualquer religião e que atendeu, nas suas consultas, várias pessoas com parafilias. Como tem olhado para o duro tema dos abusos sexuais na igreja católica?

Bom, eu penso que alguns dos abusadores serão pedófilos. Alguns pedófilos iam ou vão para a igreja porque sabem que lá estariam perto de crianças. É um comportamento típico. Há padres a tomarem conta de crianças, em seminários e colégios. Uma das características dos pedófilos é escolherem determinadas profissões – e sabe-se quais são.

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