A 11 de novembro de 2021, o alemão Matthias Maurer, que integra o corpo de astronautas da Agência Espacial Europeia, tornou-se a 600ª pessoa a ir ao espaço. Durante seis meses, viveu na Estação Espacial Internacional, realizando dezenas de experiências científicas. E foi a 400 quilómetros da Terra que viu uma guerra eclodir através dos rockets que rasgavam o céu e da escuridão que se abatia sobre a Ucrânia durante a noite, quando as luzes se tinham de apagar no país. Cá em baixo, Ocidente e Rússia cortavam relações e lançavam embargos. Lá em cima, trabalhar em conjunto e confiar eram a única alternativa possível
Este voo parabólico que permitiu a jovens entre os 14 e os 18 anos experimentarem a sensação de gravidade zero por breves segundos trouxe algum desafio ou novidade para uma pessoa que viveu seis meses no Espaço, e a flutuar em permanência?
Escrevi um cartão ao Hugo (André Costa, da direção da Agência Espacial Portuguesa), referindo precisamente isso e escrevi-lhe: “Muito obrigado por este convite porque ao ver os olhos destes alunos brilharem quando experimentaram pela primeira vez a sensação de gravidade zero fez-me lembrar-me o meu primeiro dia no Espaço.” Tal como eles, estava supercontente.
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