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Hackers publicam dados sobre 115 mil clientes da TAP: “Não há indício de informações sensíveis extraídas”, diz transportadora. PJ investiga

Hackers publicam dados sobre 115 mil clientes da TAP: “Não há indício de informações sensíveis extraídas”, diz transportadora. PJ investiga

Grupo de piratas informáticos Ragnar Locker publicou nomes, moradas e telefones sobre 115 mil clientes da transportadora aérea esta segunda-feira à noite. A TAP tinha sido alvo de um ciberataque a 25 de agosto e na altura garantiu que não tinha sido “apurado qualquer facto que permita concluir ter havido acesso indevido a dados de clientes”. Agora, volta a dizer que neste momento não há qualquer indício de que informações sensíveis, “em particular, dados de pagamento, tenham sido extraídos” pelos hackers

Hackers publicam dados sobre 115 mil clientes da TAP: “Não há indício de informações sensíveis extraídas”, diz transportadora. PJ investiga

Hugo Franco

Jornalista

O grupo de hackers Ragnar Locker colocou os dados pessoais de 115 mil clientes da TAP Air Portugal na Deep Web. “Se alguém tiver alguma dúvida sobre as fugas de dados, então pode verificar e procurar os seus nomes nesta lista se tiver sido cliente da TAP Air”, asseguram numa publicação colocada online esta segunda-feira à noite.

Na lista de dados pessoais alvo de leaks, a que o Expresso teve acesso, constam por exemplo o nome do cliente, a morada, ou o número de telefone. E há clientes de várias nacionalidades.

Fonte da Polícia Judiciária disse entretanto à agência Lusa que aquela polícia está a investigar o caso “desde o primeiro momento”.

Contactada pelo Expresso, a TAP garante: “Embora tenha sido possível conter a intrusão numa fase inicial, os atacantes conseguiram obter informações limitadas, em particular determinados dados pessoais de alguns dos nossos clientes.” E acrescenta:Neste momento, não há qualquer indício de que informações sensíveis, em particular, dados de pagamento, tenham sido extraídos. Estamos já a informar os clientes a este respeito.”

Especialistas contactados pelo Expresso gue tiveram acesso à lista dos hackers garantem, no entanto, que "os dados que ali constam são usados, por exemplo, para fazer reset a perguntas de segurança de homebanking". Além de que os hackers podem eventualmente até fazer clones dos SIM.

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