11 setembro 2022 23:12

À esquerda, a TAC pulmonar que o radiologista analisa e pode comparar com a leitura feita por inteligência artificial (imagem da direita). A ‘máquina’ marcou na própria TAC um ponto azul, na parte superior do pulmão mais à direita, que é um nódulo suspeito e poderia passar ao olho clínico
Ferramenta aplica-se a exames ao pulmão, mama, cérebro e joelho. É privada, mas vai chegar aos utentes do SNS
11 setembro 2022 23:12
A partir da próxima semana, os radiologistas portugueses vão receber informação sobre uma ferramenta inovadora de inteligência artificial (IA) que passa a estar disponível para a interpretação dos resultados de vários exames. O ‘computador’ vai dar uma ajuda extra aos médicos para tornar ainda mais precisos os diagnósticos por tomografia (TAC), mamografia e ressonância. Além de rápida, a IA permite ver o que escapa ao olho humano.
A tecnologia aplica-se, para já, às TAC pulmonares para avaliação de nódulos, às mamografias e às ressonâncias para diagnosticar demências ou a patologias do joelho. Na prática clínica diária, os radiologistas passam a ter acesso à imagem direta dada pelo exame e à imagem previamente escrutinada pela IA. E esta dupla leitura faz toda a diferença, sobretudo quando ‘os detalhes’ ditam o diagnóstico, como acontece em nódulos do pulmão ou da mama.